Brasil

Quadrilha é presa por aplicar golpe do bilhete premiado em PE

postado em 30/09/2009 15:49
Três mulheres e um homem estão sendo acusados dos crimes de estelionato e formação de quadrilha por praticarem o golpe do bilhete premiado em Recife, capital pernambucana. Segundo a polícia, o grupo agia de modo quase "teatral", de modo a extorquir dinheiro das vítimas, após iludi-las com a promessa de ganhar muito dinheiro. Uma delas, uma aposentada de 71 anos que preferiu não se identificar, denunciou o caso depois que teve subtraídos R$ 20 mil em jóias e R$ 950 em dinheiro. Reginete Aparecida Soares, de 36 anos, natural do Paraná, Carla Espalhm Degardey, de 57 anos, do Maranhão, e Cristina Maria da Silva Cruz Covolo, de 47, de São Paulo, foram presas em flagrante, nesta quarta-feira, por agentes da Delegacia da Boa Vista. Elas são suspeitas de agir com um comparsa, conhecido por José Pedro, que está foragido. De acordo com a polícia, o homem, aparentando estar desesperado, abordava a vítima no meio da rua contando que tinha um bilhete premiado, mas que não poderia retirar o dinheiro porque iria viajar. Em seguida, uma das mulheres se aproximava fingindo não o conhecer e oferecia ajuda. Ele dizia que estava disposto a dividir o suposto prêmio, no valor de R$ 1 milhão, dando R$ 100 mil para cada pessoa que o ajudasse com representativas quantias de dinheiro. Nesse momento, a mulher supostamente desconhecida abria a bolsa e oferecia ao homem R$ 5 mil em dinheiro vivo em troca da quantia prometida. Em seguida, as outras mulheres se aproximavam a faziam o mesmo. Tudo era feito aos olhos da vítima, de forma a envolvê-la na história e arrancar dela a maior quantidade de dinheiro e pertences possível. Foi assim que a quadrilha conseguiu tirar da aposentada o valor em jóias e o dinheiro. Na tentativa de tirar ainda mais dinheiro da senhora, o grupo marcou um encontro com a vítima no bairro da Boa Vista. Foi quando a aposentada suspeitou da atitude e acionou a polícia, que realizou o flagrante. As três mulheres serão encaminhadas à Colônia Penal Feminina Bom Pastor, no Recife.

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