postado em 18/10/2009 11:49
RIO DE JANEIRO - Uma perícia deve determinar qual foi o tipo de arma utilizada para atingir um helicóptero Esquilo da Polícia Militar do Rio de Janeiro que precisou fazer um pouso forçado em um campo de futebol, ontem (17), e explodiu matando dois policiais carbonizados. A aeronave era utilizada durante operação no Morro dos Macacos, na zona norte. A informação foi dada pela cúpula de segurança pública do estado.[SAIBAMAIS];Nós sabemos que os criminosos têm armas longas, fuzis de calibre 762 e calibre 556, armas que o projetil alcança longas distâncias e tem um alto poder de perfuração de chapas. Ainda não sabemos qual foi a arma que derrubou o helicóptero;, afirmou o chefe da Polícia Civil, Alan Turnowski. Ele defendeu, no entanto, que a aeronave era resistente e permitiu ao piloto executar um pouso em ;área segura;.
;Aliás, o helicópetro não caiu totalmente, o piloto fez um pouso forçado, até conseguir aterrisar em uma área segura. Ele livrou o helicóptero de cair sobre várias casas;, completou. ;Quero deixar claro que o helicóptero opera há muitos anos e tanto é um transporte seguro que o piloto conseguiu levá-lo para uma área segura.;
O comandante da PM, coronel Mário Sérgio Duarte, aproveitou a situação para lembrar que há 20 anos a corporação pede ao governo uma aeronave à prova de balas. Atualmente, nenhum dos helicópteros utilizadas pela força é blindado.;Se pudéssemos, teríamos todos os carros e todas as aeronaves blindadas. São em momentos como esse que verificamos como são essenciais;, completou.
O secretário de Segurança do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, respondeu que a licitação para a compra do equipamento será concluída no fim do mês. Ao descartar o uso da Força Nacional de Segurança, oferecida pelo Ministério da Justiça, disse que prefere a ajuda do governo federal recompor a estrutura policial, incluindo a compra de aeronaves.
Beltrame também elogiou o piloto da aeronave abatida no Morro dos Macacos que, mesmo baleado, conseguiu desviar de prédios e casas. ;O capitão Marcelo, num ato heróico, impediu o sofrimento de centenas de pessoas;. No acidente, dois policiais morreram e mais quatro estão internados, um em estado grave.