postado em 24/10/2009 10:43
O Correio Braziliense é finalista nos dois principais prêmios de jornalismo brasileiro. Ao todo, cinco reportagens receberam seis indicações ao Prêmio Esso e ao Imprensa Embratel. Os trabalhos indicados foram divulgados ontem pelas comissões julgadoras e o resultado deverá ser conhecido em 8 de dezembro e 11 de novembro, respectivamente.
Na categoria informação econômica, o jornal concorre ao Esso com a série "O Brasil que emergirá da crise", dos repórteres Vicente Nunes, Luciano Pires, Ricardo Allan, Edna Simão, Vânia Cristino, Karla Mendes, Luciana Navarro, Mariana Flores e Letícia Nobre. O trabalho mostra todas as faces do estrago provocado pelo estouro na bolha imobiliária americana, que provocou uma das mais graves crises econômicas em quase 80 anos.
A série "O sertão que o PAC esqueceu", dos repórteres Lúcio Vaz e Daniel Antunes, é finalista na categoria Regional Centro-Oeste do Esso. O trabalho mostra que os investimentos do principal programa do governo Lula no Nordeste se concentram nas capitais e regiões próximas ao litoral. Foram destinados escassos recursos aos sertões do semi-árido, justamente as áreas mais pobres.
Os Diários Associados são finalistas também em outras duas categorias. A série "Cura Falsificada", produzida pelos repórteres Alana Rizzo, Maria Clara Prates, Renato Alves e Thiago Herdy, publicada no Estado de Minas e no Correio, concorre ao Prêmio Esso de Reportagem. O Diário de Pernambuco disputa o prêmio de Ciência e Tecnologia com a reportagem "O homem e o mar".
Ao todo, no Prêmio Esso, foram 1.212 inscrições, sendo 520 reportagens, 164 trabalhos fotográficos, 209 trabalhos de criação gráfica em jornal, 69 de criação em revista e 125 primeiras páginas de jornal, além de 121 trabalhos de telejornalismo e quatro inscrições ao Prêmio de Melhor Contribuição à Imprensa. Foram selecionados 38 trabalhos.
Séries
No Prêmio Imprensa Embratel, na categoria regional Centro-Oeste, o Correio concorre com dois trabalhos. A série "O Caminho da inclusão", de Carmen Souza, publicada entre julho de 2008 e fevereiro deste ano, traçou o cenário da contratação de pessoas com deficiência em Brasília e outras cidades do país. Já a reportagem "Os Direitos da Infância", de Erika Klingl, mostrou como pequenas iniciativas da sociedade podem garantir o cumprimento dos 12 direitos da criança e dos adolescentes previstos na Constituição e no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
"A lenta morte da floresta do mar", de Leonardo Cavalcanti - que concorre na categoria Responsabilidade socioambiental - alertou para as consequências atuais da degradação dos recifes de corais. A partir de entrevistas com pescadores e pesquisadores, a reportagem mostrou causas e consequências da destruição marinha, como o turismo descontrolado, o tráfico de corais, os ataques de tubarões no Recife, os efeitos dos agrotóxicos da cana-de-açúcar e os efeitos das mudanças climáticas. Na categoria reportagem econômica, o Correio concorre também com a série "O Brasil que emergirá da crise". O grupo ainda disputa premiações com as reportagens "Está em suas mãos", do Diario de Pernambuco, e "Conselho de Marajás", do Estado de Minas.