São Paulo - O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) pesquisou 33 marcas de feijão vendidas em diversas partes do país e constatou que quase um terço, nove delas, não poderiam ser comercializadas. Os produtos apresentavam impurezas acima dos padrões tolerados. Em sete foram encontrados insetos ou larvas vivas misturados aos grãos.
A classificação errada foi o problema de mais seis marcas pesquisadas. Os produtos vendidos como do tipo 1 pertenciam, na verdade, ao do tipo 2 ou 3. ;A gente espera que a empresa, como a legislação pede, respeite o consumidor. Tem que honrar aquilo que é colocado dentro da embalagem. Por que ele vai fazer a escolha pelo o que está no rótulo, e, às vezes, ele chega em casa e tem uma surpresa desagradável;, afirmou a pesquisadora do Idec, Vera Barral.
Essas deficiências somadas as da rotulagem insatisfatória e até a da presença de agrotóxicos proibidos levaram o instituto a reprovar 20 (60%) das marcas analisadas. ;Em todas as regiões nós tivemos, no mínimo, um produto que não estava adequado, ou na rotulagem, ou na classificação, ou porque tinha elementos indesejáveis. Então, algo está faltando aí;, disse.
Segundo a pesquisadora, a responsabilidade é principalmente das empresas que detêm ;todas as ferramentas para poder, no final da sua produção, colocar um rótulo e vender exatamente o que propõe no rótulo;.
O Idec notificou as 28 empresas responsáveis pelas 33 marcas analisadas, mas apenas seis apresentaram justificativas em relação aos problemas detectados.
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