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Segundo Confederação Nacional do Transporte, recuperar rodovias do DF custaria R$ 5,7 bi

postado em 29/10/2009 08:00

O Distrito Federal tem mais da metade de sua malha rodoviária, levando-se em conta estradas federais e estaduais, em situação regular ou ruim. E o investimento necessário para fazer com que essas vias fiquem como um tapete ultrapassa os R$ 5,7 bilhões. Além do investimento bilionário, seria necessário aplicar R$ 21,6 milhões por ano para a manutenção. As estimativas são da Confederação Nacional do Transporte (CNT), que divulgou ontem a Pesquisa Rodoviária 2009 ; estudo que avalia a situação das estradas no país.

Os técnicos da entidade percorreram 41% dos 974km de rodovias estaduais e federais pavimentadas do DF. De acordo com o levantamento, a situação foi considerada ótima em 24,7% do percurso. Mas em 61,9%, a classificação ficou em regular ou ruim (veja quadro), ou seja, fora das condições ideais para uso.

O secretário de Transportes, Alberto Fraga, afirma que o Governo do DF não tem todo esse recurso em caixa para recuperar as vias. ;Com certeza, esse dinheiro seria suficiente, mas hoje ele não existe. Temos que tentar viabilizar parcerias com o governo federal e organismos internacionais para viabilizar isso.;

Os problemas na sinalização também chamaram a atenção dos técnicos. A pesquisa aponta que 20% das faixas de sinalização horizontal nas vias de Brasília e adjacências estão desgastadas ou simplesmente deixaram de existir. E 51% das placas encontradas ao longo do trajeto estavam parcialmente apagadas ou totalmente encobertas pelo mato.

A BR-060, que parte da região de Samambaia e liga Brasília a Goiânia, é apontada como a melhor rodovia do DF: foi a única a receber o carimbo de ;ótimo; na pesquisa. As DFs 095, 001, 250, 345 e as BRs 080, 251 e 450 ; a Via Epia ; tiveram a situação geral considerada ;regular;.

Malha candanga
Os técnicos da pesquisa percorreram 41% dos 974km de rodovias do DF e constataram que:
24,7% estão em ótimas condições
13,4% estão boas
55,7% estão em condições regulares
6,2% estão ruins

Fonte: Confederação Nacional do Transporte (CNT)

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