postado em 06/11/2009 19:49
Fortaleza - O diretor-geral da Polícia Federal, Luiz Fernando Corrêa, encarou como temerário se dar poder de polícia para as Forças Armadas, que está sendo previsto no Projeto de Lei Complementar n; 97. Nesta sexta-feira (6/11), em Fortaleza, logo após palestra no 4; Congresso Nacional dos Delegados da Polícia Federal, Corrêa afirmou que não se trata de ;uma visão corporativa;. Para ele, os papéis de cada poder devem estar bem definidos na Constituição.;Temos que ver como se dará esse debate. Se isso vira lei, tudo bem. Mas entendemos que é temerário até porque temos que ter papéis constitucionais bem definidos. Não se pode confundir segurança externa com segurança interna;, afirmou ele.
[SAIBAMAIS]Corrêa destacou que a discussão principal com relação a essa questão é de conceito, não de preparação, já que os militares poderiam ter treinamento para a repressão de crimes comuns.
;Precisamos ter em mente que é o próprio conceito policial que está sendo discutido e um dos pontos é a militarização e desmilitarização", disse. "O que se procura é uma policia em que tenhamos capacidade de força, mas em que se tenha como regra de atuação a proximidade, a relação com o cidadão, baseada em inteligência e análise criminal. Jamais com o conceito de força e imposição.;