postado em 25/11/2009 18:00
O presidente da OAB Federal, Cezar Britto e representantes do movimento de bacharéis que discutem a última do Exame de Ordem se reuniram nesta quarta-feira (29) para pedir a anulação de uma questão que, de acordo com alguns bacharéis, foi mal elaborada e deu margem à várias interpretações. A polêmica gira em torno de uma questão, que equivale a 50% da pontuação total, na prova de Direito do Trabalho, da segunda fase do exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de 2009, realizada o dia 25 de outubro.Durante a conversa, José Henrique Azeredo, de Natal (RN), líder do manifesto nacional expôs algumas razões para a anulação da questão e saiu da reunião esperançoso. "O presidente nos disse que poderíamos contar com o apoio deles para chegar a uma solução justa. Mas ele não pôde dar nenhum posicionamento definitivo, pois isso compete ao colegiado de presidente das comissões de todo o país que se reunirá no dia 4 de dezembro para definir a questão".
De fato, a decisão final será tomada pelo colegiado de presidentes da Comissão de Estágio e Exames de todas as seccionais do país, que se reunirá em Belo Horizonte no dia 4/12 para avaliar os recursos das provas prático-processual da segunda fase do Exame de Ordem.
De acordo com o coordenador do Exame Unificado do Conselho Federal da OAB, Dilson Lima, as possíbilidades serão a de manter a questão, anular ou ampliar a resposta dentro de um critério técnico bem elaborado. "Essas são as possíbilidades, mas a decisão será tomada pelos presidentes das comissões no próximo dia 4, após análise de todos os recursos". "Já recebemos protocolo pedindo anulação da prova e estamos elaborando parecer de peritos que vão dizer se a questão discutido pelos bachareis está bem eaborada ou não", explica Dilson Lima. O Coordenador afirma também que os aprovados, que representam dois terços dos bacharéis que fizeram a segunda etapa, não serão afetados com a decisão.