Entre os diversos voluntários que participaram de um café da manhã no Museu dos Povos Indígenas, a diretora comunitária do Conselho de Segurança de Brasília, Alice Caetano, pediu a palavra. Trabalhando há 15 anos como voluntária, ela lembrou que o interesse surgiu ao observar o movimento diário de moradores de rua perto do local onde morava.
;Comecei a entrar no mundo deles;, contou. E foi também por causa deles que ela está prestes a se formar em serviço social. ;A gente aprende muito e se aproxima, porque eles têm receio de chegar." Atualmente, além do trabalho com moradores de rua, ela ajuda crianças e adolescentes carentes que vivem na capital.
Alice disse que agradece a Deus todos os dias pela força que tem para continuar, uma vez que o voluntariado, apesar de gratificante, é algo difícil ; como ;secar gelo;, segundo ela.
Para o subsecretário da Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania do Distrito Federal, João Marcelo Feitosa, os serviços prestados por quem se dispõe a ajudar servem para aprimorar o que é proposto pelo governo. Sem esses esforços a sociedade como um todo alcança muito pouco, explicou.
As autoridades, segundo ele, não são próximas do cidadão e ainda enfrentam crises ;como a que estamos vendo agora;, vivenciada pelo Governo do Distrito Federal. ;Nosso trabalho voluntário ainda é embrionário, mas os resultados nos incentivam;, finalizou.
O Dia Internacional do Voluntário foi criado em 17 de dezembro de 1985 pela Assembléia Geral das Nações Unidas para valorizar e incentivar o serviço voluntário em todo o mundo.
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