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Escolas do Paraná aprovam novo Enem, mas terão dificuldade para adequar calendários

postado em 06/12/2009 15:43

Curitiba - O presidente da Associação Brasileira de Reitores das Universidades Estaduais e Municipais (Abruem), João Carlos Gomes, disse que as 48 filiadas ao sistema defendem o novo modelo do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), mas nem todas poderão adequar seus calendários para as matrículas e o início do período letivo.

;Em diversas discussões sobre educação, todos concordam que esse é um modelo moderno e que se aproxima do que consideramos ideal para classificar os alunos que entram em nossas universidades;, disse o reitor. A Abruem requisitou ao Ministério da Educação o adiantamento dos resultados das provas objetivas do Enem para avaliar se será possível aproveitar o desempenho dos concorrentes ao vestibular.

De acordo com Gomes, o MEC está realizando esforços para adiantar os resultados, mas dificilmente conseguirá liberar antes do dia 20 de janeiro.

João Carlos Gomes, que também é reitor da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), explicou que para os 7,7 mil candidatos serem beneficiados com o percentual de acertos no Enem, será necessário ter o resultado até 15 de janeiro.

O sistema de aproveitamento do Enem utilizado na UEPG considera os resultados dos estudantes que acertaram mais de 40% da prova objetiva (desconsiderando a redação). A partir desse percentual, a instituição aproveita a décima parte do resultado no Enem e acresce esse valor à nota de seu vestibular. O presidente da Comissão Permanente de Seleção (CPS), Antonio Carlos Schafranski exemplifica: se um candidato acertar 70% do Enem, ele terá um acréscimo de 7% na sua pontuação da UEPG.

Em Curitiba, 58.996 alunos se inscreveram para o Enem. Cristhyanna Regina, 24 anos, concorda que o formato atual do Enem avalia muito bem o aluno. ;Ontem (5), eu e amigos comentávamos que é uma prova de resistência, exigiu muito raciocínio. Quem lê muito e está atualizado com os acontecimentos foi bem nas provas; .

Na avaliação da candidata, as provas têm valorizado muito expressões e questões regionais e isso vai exigir uma leitura cada vez mais apurada dos fatos. Para hoje, ela disse que está tranqüila e confiante de que se sairá bem, principalmente na redação.

Segundo a assessoria do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), o clima é de tranqüilidade, até agora, em todo o país.

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