Brasil

Ação antipirataria volta a fechar shopping popular de São Paulo

postado em 16/12/2009 11:18
SÃO PAULO - Pela segunda vez em menos de uma semana, o shopping popular Galeria Pagé é alvo de uma ação contra a venda de produtos falsificados. O local, situado próximo ao Mercado Municipal de São Paulo, na região da Rua 25 de Março, é um centro de lojas bastante procurado, principalmente nesta época do ano, por consumidores interessados em comprar produtos de marcas estrangeiras mais baratos. O prédio deverá permanecer o dia todo fechado para o cumprimento de uma ação cível, impetrada na 26; Vara do Fórum Criminal de São Paulo pelo advogado Newton Vieira Júnior, em defesa das empresas estrangeiras que fabricam produtos das marcas Nike, Puma, Casio, Oakley e Chanel. De acordo com o advogado, a expectativa é apreender nas 200 lojas existentes no local cerca de 80 mil itens, principalmente, relógios, celulares, óculos, tênis e artigos de perfumaria. O trabalho é acompanhado por policiais militares e transcorre sem incidentes até o momento, informou Vieira Júnior. Segundo ele, participam da ação cerca de 80 pessoas, entre policiais, advogados, oficiais de Justiça, chaveiros e ajudantes. Na quinta-feira da semana passada (10), uma ação antipirataria também suspendeu a comercialização da Galeria Pagé. Naquele dia, deixaram o local dois caminhões carregados com 16 mil itens, principalmente, roupas e tênis, informou o advogado Wellington Souza de Oliveira, que representa as marcas Adidas International e Reebock International. A ação de busca e apreensão foi realizada entre as 6h e às 18h30, com a participação de 40 pessoas, além de 50 policiais militares e de três oficiais de Justiça. De acordo com Oliveira, foi apresentado à Justiça pedido de autorização para a destruição do material apreendido. Em ambos os casos, os advogados disseram que o maior prejuízo para as empresas é a imagem ;arranhada; pelo consumo de produtos sem as qualidades dos originais. ;Esses produtos falsos denigrem a boa fama que as empresas [fabricantes] conseguiram obter ao longo de muitos anos;, afirmou Oliveira. Vieira Júnior destacou que esse tipo de comércio prejudica o consumidor, que compra um produto de baixa qualidade, e o Estado, que deixa de arrecadar impostos. <-- .replace('

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