postado em 21/12/2009 15:00
Mais 400 alunos de escolas da rede estadual do Rio de Janeiro participaram hoje (21/12) da cerimônia de encerramento de mais uma etapa do programa Nas Ondas do Ambiente, do governo fluminense. A finalidade do projeto é ensinar técnicas de comunicação a jovens e adolescentes para tratar de temas como o uso sustentável dos recursos naturais e consumo consciente em rádios comunitárias instaladas nas escolas.
De acordo com o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, que participou da solenidade, o trabalho é importante para incentivar o protagonismo de jovens e adolescentes na questão ambiental. %u201CA junção desses elementos trouxe uma coisa curiosa: a garotada das escolas aprendendo a lidar com equipamentos de rádio e produzindo programas que têm a ver com a questão ambiental das comunidades mais próximas, como o lixo, a escassez da água e o aquecimento global.%u201D
A secretária estadual do Ambiente, Marilene Ramos, destacou o caráter lúdico da iniciativa, que substitui as aulas formais de meio ambiente e tem como objetivo também multiplicar os conceitos discutidos pelos jovens para toda a comunidade. %u201CEle (o jovem) se apropria do microfone, dos programas e consegue de uma forma lúdica passar para a comunidade a questão ambiental%u201D, acrescentou.
Para Leonardo Barroso, de 17 anos, aluno de uma escola estadual em Itaboraí, na região metropolitana do Rio, participar do projeto, além de contribuir para a ampliação da consciência ambiental da sua comunidade, trouxe à tona um sonho de infância. %u201CSempre tive o sonho de trabalhar com alguma coisa ligada à voz, como ser um locutor de rádio, por exemplo. Agora, eu já sei mexer com os equipamentos e posso usar essa ferramenta para conscientizar minha comunidade, mostrando que é preciso que cada um faça a sua parte%u201D, disse.
O programa Nas Ondas do Ambiente, lançado em 2007, é desenvolvido em parceria com a Secretaria de Estado de Educação e a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). A iniciativa, que capacitou 200 alunos somente no primeiro semestre deste ano, é financiada com recursos do Fundo Estadual de Conservação Ambiental e Desenvolvimento Urbano.