Brasil

Bebê de adolescente nasce em banheiro de hospital

postado em 05/01/2010 20:21

O bebê de uma adolescente de 17 anos nasceu, na tarde de segunda-feira (4/1), dentro do banheiro do Hospital Júlia Kubtischek, no Bairro Milionários, Região do Barreiro (MG). De acordo com Vitório Evangelista Chaves, avô da criança, a adolescente começou a passar mal pela manhã. O pai e a mãe do bebê chegaram ao hospital às 11h59.

Ainda segundo o avô, foram realizadas as ações de praxe e a família ficou aguardando atendimento na recepção. A espera durou aproximadamente 50 minutos. Durante esse tempo, a grávida quis usar o banheiro e foi acompanhada pelo pai da criança, que aguardou do lado de fora.

Ela teria começado a gritar e chamar pelo companheiro. Quando ele entrou no banheiro, encontrou a mulher desesperada e a criança dentro do vaso sanitário, afirma Vitório. Os médicos foram chamados e prestaram assistência ao bebê e à mãe.

A Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) frisou que o parto prematuro, de 32 semanas, foi favorecido por uma infecção urinária da mãe. No entanto, o avô afirmou que a adolescente estava realizando o pré-natal em um posto de saúde próximo à residência onde mora com o companheiro, no Bairro Olhos D;água, também no Barreiro. A jovem estaria tomando remédios indicados pelos médicos do posto.

A Fhemig afirma que a adolescente foi entrevistada no momento do preenchimento da ficha de atendimento para saber a urgência do caso, que não inspirava cuidados imediatos. A assessoria de comunicação confirmou o horário de entrada da adolescente no hospital, mas afirma que ela foi chamada antes de 12h50 e que não foi encontrada. Um parente avisou os médicos de que ela estava usando o banheiro.

A fundação afirma que não houve demora no atendimento e que a mãe e a criança passam bem. O bebê toma antibióticos por causa da infecção que a adolescente apresenta e respira com ajuda de aparelhos, procedimento normal em caso de bebês prematuros conforme a assessoria do hospital.

A Fhemig acrescenta ainda que o profissional que atendeu o caso viu a criança já no colo da mãe e não no vaso sanitário.

(Com informações de Priscila Robini/Portal Uai, Carine Tavares e Juscelino Ferreira/TV Alterosa)

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