Brasil

Interatividade e rock and roll marcam começo da São Paulo Fashion Week

Sem Gisele Bündchen, longe das passarelas para cuidar do filho recém-nascido, começam os desfiles na São Paulo Fashion Week, que este ano tem como tema a internet

Flávia Duarte
postado em 18/01/2010 08:08
A grife Cavalera foi a primeira a se apresentar e escolheu a Galeria do Rock para desfilar sua nova coleção: muito preto e aposta no black jeansSão Paulo ; Mesmo sem a top model gaúcha Gisele Bündchen, afastada das passarelas devido ao nascimento de seu filho, Benjamin, em dezembro, teve início ontem a 28; edição do São Paulo Fashion Week, que, este ano, homenageia a internet e a conectividade com o tema ;linguagens;. O primeiro desfile do evento estava marcado para as 11h, mas, como em semana de moda pontualidade é uma palavra que some do vocabulário, ninguém estranhou o atraso de quase uma hora. Assim, imprensa e convidados esperaram pacientemente, debaixo do sol forte, a permissão para entrar na sala de desfile. A grife Cavalera, a primeira a se apresentar, decidiu, mais uma vez, revelar sua coleção em um local inusitado. Afinal, precisa manter a fama. A marca é conhecida por fazer do desfile um show, com modelos que se misturam a gente comum, de todas as raças e cores. Dessa vez, o cenário escolhido foi a Galeria do Rock. Nada mais apropriado. A Cavalera se inspirou no universo punk e metaleiro para criar suas peças. O que se viu foi muito preto, inclusive com aposta no esquecido black jeans. Tachas, corseletes e cadarços remetendo ao fetiche sadomasoquista também estão na coleção. [SAIBAMAIS]Os brilhos encheram os modelos de glamour, com muito bordado. Até o jeans ganhou uma lavagem dourada. Os tecidos foram variados, de renda a lã. Aliás, uma das apostas foram os ternos de lã para eles e os casaquetos para elas. Na plateia, estava um dos ídolos do pop nacional, o cantor Dinho Ouro Preto, da banda Capital Inicial. Em 31 de outubro, ele passou quase um mês hospitalizado após cair do palco de três metros de altura durante um show em Patos (MG). Ontem, o artista garantiu que está bem, não teve sequelas do acidente, e tem aproveitado o momento de recuperação para responder a cartas dos fãs. Uma espécie de terapia. Na passarela, quem representou o rock foi o vocalista do Titãs, Paulo Miklos, que finalizou o desfile. Inverno preto O preto também predominou na coleção da Osklen. Como sempre, a marca desfilou conceitos. As peças estruturadas com ombreiras gigantes mais pareciam grandes caixas de papel que viraram vestidos. No entanto, nada disso vai para o armário. São apenas criações inspiradas naquilo que a estação pede. A Osklen apresentou tecidos muito pesados, como lã orgânica, tricô de palha de seda, feltro de lã e couro ecológico para um frio que talvez não chegue aqui. Golas altas, capuz, ombreiras e formas geométricas marcaram a coleção. Fause Haten também se preparou para muito, muito frio. Imitações de pele e sobretudos de lã foram as escolhas do estilista. Ele também reforçou duas tendências do próximo inverno: as leggings coloridas e estampadas, além de brilho, com muito exagero. Ontem, também desfilaram as grifes Priscilla Darolt, Mário Queiroz, Rosa Chá e Colcci, que, sem Gisele Bündchen, não teve a mesma badalação de outras edições. <--
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--> <-- --> A repórter viajou a convite da organização do evento

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