postado em 19/01/2010 10:34
Depois de ter perdido um barco, serem intimados pela Capitania dos Portos, só restou fazer as malas e ir embora: os quatro espanhóis e uma equatoriana que estavam em São Luís desde a semana passada por causa do encalhe e destruição do iate Emma K, graças à força das marés maranhenses, aproveitaram a liberdade e sumiram do lugar no qual estavam hospedados gratuitamente, na Avenida Litorânea. Sem novos depoimentos dos aventureiros para apurar melhor os fatos, a Capitania dos Portos reunirá as informações colhidas e enviará para o Tribunal Marinho julgar o caso e definir as punições, que somente serão aplicadas caso os viajantes apareçam navegando novamente no Brasil, fato pouco provável.A capitania dos Portos alegou que os navegantes deveriam ter prestado depoimento na última quarta-feira, contudo, os aventureiros não compareceram ao local e, quando procurados, pediram para que o processo fosse feito no dia seguinte. Eles aproveitaram a brecha e simplesmente ;sumiram do mapa;. Sem cumprir a legislação da Marinha e retirar por completo os restos do Emma K, foi preciso uma empresa de limpeza da Prefeitura passar pela praia do Calhau e terminar o serviço.
O inquérito da Capitania dos Portos tem prazo de 30 a 60 dias para conclusão e será enviado ao Tribunal Marinho. Como dito no início desta matéria, as punições - perda da carteira de habilitação de amadores dada para navegantes não profissionais e uma multa de valor ainda a ser definido - somente serão aplicadas caso os estrangeiros apareçam em mares brasileiros em outro barco. Os aventureiros podem pisar em solo do Brasil como turistas sem serem punidos, por exemplo.