A combinação de calor com ingestão de muita bebida alcoólica e agitação fez muita gente passar mal nos dias de desfile de escolas de samba, no sambódromo do Rio de Janeiro.
Foram atendidas 1.425 pessoas nos oito postos montados pela Secretaria Municipal de Saúde na Marquês de Sapucaí, nos últimos quatro dias. A maioria apresentava embriaguês, pressão alta, fadiga e pequenos cortes e 35 foram levadas para hospitais da prefeitura, com queimaduras, luxações e suspeita de fraturas.
Na noite de segunda-feira (15) e na madrugada de hoje (16), foram realizados 552 atendimentos. Segundo a Secretaria de Saúde, é o maior número de atendimentos em uma só noite registrado neste carnaval.
Três integrantes da Acadêmicos do Grande Rio tiveram queimaduras nas mãos e no rosto quando o carro alegórico em que estavam teve um princípio de incêndio. Eles foram levados para o hospital Souza Aguiar, no centro, e já tiveram alta.
De acordo com a secretaria, no ano passado, no mesmo período, os postos receberam 1.567 pessoas, e, ao final do desfile das campeãs, o número total de atendimentos, em todas as noites, chegou a 2.120.
Equipes da Defesa Civil Municipal e da Vigilância Sanitária também estiveram de plantão na Passarela do Samba, mas não registraram ocorrências graves. A Vigilância Sanitária multou um estabelecimento, na noite de sábado, por usar gelo em escamas para consumo.
Os postos médicos, que ainda funcionarão hoje nos desfiles do grupo de acesso e, no sábado (20), no desfile das campeãs, estão estrategicamente localizados para facilitar o atendimento e as remoções: nos setores 2, 7 e 11, na concentração, na apoteose, na Avenida Salvador de Sá e no Terreirão do Samba.