De acordo com o Ministério, o número de casos cresceu mais de 100% nas primeiras seis semanas deste ano em relação a 2009, porém, o número de mortes diminuiu, segundo o balanço parcial que indica 21 óbitos neste ano contra 31 vítimas no ano passado.
[SAIBAMAIS]Cinco municípios concentram 34% dos casos registrados no período: Campo Grande (MS), Goiânia (GO), Rio Branco (AC), Porto Velho (RO) e Aparecida de Goiânia (GO).
;Esses dados obviamente nos preocupam, mas eles se concentram em cinco estados da federação, demonstrando nesse momento uma concentração da doença na região Centro-Oeste e Norte do país;, disse.
De acordo com Coelho, mesmo com a concentração de casos nesses estados, todas as unidades da federação devem estar ;em alerta;. ;Existe uma situação de vulnerabilidade no país como um todo. É preciso alertar para a necessidade de intensificação das medidas de prevenção, tanto pelos gestores estaduais e municipais quanto pela população;, afirmou.
A maior incidência da dengue está no Mato Grosso, que registrou 891,7 casos a cada 100 mil habitantes. No Acre foram 870,4 mil a cada grupo de 100 mil pessoas, em Rondônia a incidência é de 642,3, no Goiás 423,2 e no Mato Grosso 511,8. Os dados são referente às primeiras seis semanas de 2010.
O Ministério da Saúde também destacou o aumento das notificações em São Paulo (589%), Minas Gerais (119%) e Distrito Federal (394%). Apesar do aumento do número de casos, a incidência da doença na população nesses três estados é considerada baixa. Em São Paulo é de 7,1 casos para cada 100 mil habitantes, em Minas Gerais 78,0 e no DF, 44,8.
Para ser considerada alta, a incidência tem que ser superior a 300 casos para cada grupo de 100 mil pessoas. Até 100 casos ela é considerada baixa e entre 101 e 300 é classificada como média.
Alerta
Diante da situação, o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, encaminhou um alerta aos governadores de todos os estados nordestinos e prefeitos das capitais. Ele recomenda a intensificação das ações para eliminar criadouros do mosquito Aedes aegypti e a articulação com outros setores que podem ajudar no controle da doença, como limpeza urbana, saneamento e meio ambiente.
Informações da Agência Brasil e do Ministério da Saúde