A Região Centro-Oeste apresentou a maior queda no período pesquisado, cerca de 37%, passando de 52.112 partos em adolescentes para 32.792. Em contrapartida, a Região Norte apresentou o menor percentual de redução, 21,9%.
Entre os estados, o Rio de Janeiro teve uma queda de 49,54% de mães adolescentes. Em movimento inverso aparece Roraima, com crescimento de 59,96% de gravidez na adolescência entre 2000 e 2009. De acordo com o levantamento do ministério, Roraima foi o único estado a apresentar aumento no índice de jovens grávidas.
O ministério atribui a redução às campanhas de educação sexual e planejamento familiar para evitar a gravidez indesejada e às campanhas de combate às doenças sexualmente transmissíveis entre jovens, que incluem, por exemplo, a distribuição de preservativos em algumas escolas públicas.
Das 54 mil escolas, que reúnem cerca de 8 milhões de estudantes, que passaram a oferecer conteúdo de saúde sexual em sala de aula, no chamado Programa Saúde na Escola (PSE), 10 mil distribuem camisinhas aos alunos. Os jovens também podem conseguir o preservativo gratuitamente nos postos de saúde. Profissionais de saúde também orientam os adolescentes sobre métodos contraceptivos ; pílula anticoncepcional, injeção de hormônios e DIU.