O governador do Rio de janeiro, Sérgio Cabral, decretou luto oficial de três dias pelas vítimas das fortes chuvas que caem sem parar, desde o fim da tarde de segunda-feira (5/4). Cabral fez um apelo às pessoas que moram em áreas de risco ou vizinhas a locais que já deslizaram para que elas procurem a casa de um parente ou espaços públicos, como ginásios e igrejas, para se abrigar. "O mais importante agora é evitar o mal maior, que é a perda de vidas. Quem vive em locais de risco, deve procurar abrigo em lugares seguros" disse o governador.
Nesta quarta-feira (7), Cabral se reunirá com o prefeito de Niterói e de outros municípios para avaliar os estragos causados pela forte chuva e os investimentos necessários em Niterói e nas cidades de São Gonçalo, Itaboraí e Tanguá, também afetadas pela tempestade.
Em entrevista na manhã desta terça-feira (6), o governador do Rio disse que esta é a maior chuva da história do estado e que a tragédia foi agravada por ocupações irregulares.
Enchentes
A chuva que começou nesta segunda-feira (5) já registrou o maior índice pluviométrico no Rio de Janeiro desde que começou a medição, há mais de 40 anos, feita pelo Serviço de Meteorologia do município. Os pluviômetros do órgão marcaram 288 milímetros (mm) de chuva no período, o equivalente a 288 litros de água por metro quadrado.
Vítimas
De acordo com o Centro de Operações do Corpo de Bombeiros, já passa de 93 o número de vítimas da forte chuva que cai no Rio. O número de mortes com as últimas chuvas supera a tragédia do Réveillon, que matou 52 pessoas em deslizamentos de terras no município de Angra dos Reis, no sul fluminense. O número de mortes já supera a tragédia do Réveillon, que matou 52 pessoas em deslizamentos de terras no município de Angra dos Reis, no sul fluminense.
*Com informações do Núcleo de Imprensa do governo do RJ e Agência Brasil