Após uma adolescente de 13 anos ter sido estuprada em Londrina, no Paraná, por causa do uso das chamadas "pulseirinhas do sexo", e de inúmeras denúncias de violência contra criança e adolescente, a Câmara Municipal de Várzea Grande (MT) aprovou o projeto de lei que proíbe o uso e a comercialização das pulseiras coloridas também conhecidas como ;pulseiras do sexo; na cidade.
Proibição
O projeto de autoria vereador Toninho do Gloria, líder da bancada do (PV), foi aprovado por unanimidade e proíbe o uso das pulseiras coloridas nas escolas das redes municipal, estadual e particulares como também a comercialização destes acessórios na cidade. A matéria prevê ainda a realização de reuniões com os pais e professores das respectivas escolas para esclarecimento da medida e orientação sobre o tema. Além da simples proibição do uso, fica proibida a venda no comércio formal e informal da cidade.
O uso do acessório que é barato e fácil de ser encontrado em lojas e camelôs, virou mania entre a garotada. As pulseiras, além de incremntar o visual das jovens, fariam parte de uma "brincadeira" com conotação sexual. As "regras" circulam na internet em vários sites que explicam como funciona o jogo: uma menina coloca diversas pulseiras de silicone coloridas no braço e um jovem tenta arrebentar um dos adereços. Cada cor representa um algo, de um abraço ao sexo, e dependendo da pulseira arrebentada, a menina terá que pagar a ;prenda;.
Crimes relacionados
Em Londrina, de acordo com relatos da mãe da vítima, a jovem teria sido abordada por quatro jovens na saida da escola, às 12h do dia 15 de março, que arrancaram as pulseiras que a adolescente utilizava em seu braço e pela cor do adereço, ela teria que pagar uma prenda aos jovens. E a menina foi levada à casa de um dos rapazes onde ocorreu o estupro. Em Manaus, o assassinato de duas adolescentes também podem ter relação com as pulseiras. A polícia investiga se as mortes estão ligados ao uso dos adereços.