Brasil

Defensoria Pública está em mutirão no IML do Rio

postado em 09/04/2010 15:34
Rio de Janeiro - A Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro está de plantão, a partir de hoje (9), no Instituto Médico Legal (IML) carioca para atender às vítimas do temporal que atingiu no início da semana a região metropolitana da cidade e todo o estado. Como o IML de Niterói não conseguiu atender o grande número de vítimas no município, os corpos estão sendo encaminhados para o Rio. Segundo a assessoria do prefeito Eduardo Paes, que está no local agilizando o trâmite dos documentos, entraram 50 corpos no IML desde a tragédia, sendo que 41 deles já foram liberados.

Surgiu a necessidade de um mutirão da Defensoria Pública e foi realizada uma convocação humanitária para resolver a situação da documentação das pessoas vitimadas na tragédia carioca, explicou Fernando Barto, um dos defensores públicos no local.

;Estamos aqui para as ações pertinentes, como o alvará, o sepultamento, ou uma segunda via de documentação, para fazer esse resgate da cidadania. [O trabalho] Começou hoje de manhã. Os corpos de [vítimas em] Niterói estão vindo para o IML do Rio, onde será a concentração. Acabei de ser informado que talvez [que vítimas de] São Gonçalo (município do Rio) também será encaminhado para cá, por causa da sobrecarga em Tribobó (bairro de São Gonçalo);, explicou o defensor público.

Agentes dos cartórios também estão mobilizados. Segundo o presidente da Associação dos Registradores de Pessoas Naturais do Estado do Rio de Janeiro (Arpenrj), Cláudio Almeida, os cartórios vão fazer um plantão de emergência.

;A gente tenta agilizar as segundas vias dos registros, e na questão do registro do óbito os cartórios vão fazer plantão no fim de semana das 9h ao meio dia. Os principais cartórios já se disponibilizaram, eles vão estender o atendimento até o horário necessário para suprir a demanda;, informou Almeida.

Cerca de 20 parentes de vítimas das chuvas estavam no IML na manhã desta sexta-feira, alguns deles de Niterói e outros do Rio. Segundo a assessoria do prefeito Eduardo Paes, houve casos de até 14 pessoas de uma mesma família morrem no morro dos Prazeres, em Santa Teresa, no Rio.

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