Brasil

Acusados de participar da chacina de Urso Branco recebem penas que somam mais de 900 anos de prisão

postado em 07/05/2010 17:12
Dois dos 16 acusados de participação na chacina do Presídio Urso Branco, em Porto Velho (RO), foram condenados a penas que somam 931 anos de prisão. Michel Alves das Chagas, o Chimalé, e Anselmo Garcia de Almeida, o Fininho, foram considerados culpados por todas as 27 mortes ocorridas na casa de detenção da capital de Rondônia, durante uma rebelião em 2002.

[SAIBAMAIS]Chimalé teve a pena base definida em 18 anos. Multiplicada pelo número de vítimas, resultou em 486 anos de prisão em regime fechado. A pena base de Fininho foi de 16 anos, totalizando 445 anos e seis meses de prisão. A defesa já recorreu da decisão.

A chacina de Urso Branco é considerada o maior assassinato coletivo de presos do país depois do Massacre do Carandiru, em 1992. As mortes em Urso Branco ganharam repercussão internacional pela brutalidade, que envolveu até decapitação, choque elétrico e enforcamento. 27 presos foram assassinados pelos próprios companheiros. Até o fim deste mês os demais 14 acusados serão julgados.

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