O texto trata de questões como adoção, guarda compartilhada e união estável entre pessoas do mesmo sexo. No plenário lotado de manifestantes contra e a favor da matéria, o pastor Abner Ferreira fez críticas ao projeto. ;União homossexual não é família, por mais estável que seja. Relação homossexual também não pode ser tratada no direito de família;, disse. ;A família natural é o único padrão aceitável. Tudo o mais é anormal e trágico;, completou.
As afirmações do pastor foram imediatamente rebatidas por Toni Reis, que defendeu os direitos civis para casais de mesmo sexo. ;Estamos falando de uma população de 20 milhões de pessoas no Brasil que, atualmente, está sem poder exercer a cidadania plena. Não queremos destruir a família. Apenas construir a nossa, da nossa maneira;, disse.
Para o advogado, Paulo Luiz Netto Lobo, especialista em direito civil, a questão precisa ser discutida pelos legisladores. ;É o único caminho em benefício das relações familiares. É a afirmação de uma família cada vez mais forte e da qual o direito está distante;, disse.
A proposta está em discussão na Comissão de Constituição e Justiça.