postado em 18/05/2010 15:07
Rio de Janeiro ; Servidores das agências do Ministério do Trabalho e Emprego, em greve nacional desde 6 de maio, denunciam as precárias condições de funcionamento da agência Araruama (RJ), na Região dos Lagos, cujo prédio apresenta rachaduras nas paredes, infiltrações, mofo, banheiros sem fechadura e ausência de água filtrada. Além disso, o teto é de amianto e os móveis são velhos e estão quebrados.O diretor do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho e Previdência do Rio de Janeiro (Sindsprev/RJ), Manoel Crispim, classificou a situação como uma contradição. ;O Ministério do Trabalho, que é o órgão fiscalizador das condições de trabalho, submete a população e os funcionários a estas condições sub-humanas;, disse Crispim.
O chefe da agência de Araruama, Arlindo Gonçalves Marinho, confirma as condições precárias do prédio onde trabalha e diz que a Superintendência Regional no Rio foi informada do problema. ; O prédio é cedido pela prefeitura, mas já estamos procurando outro local para instalar a agência;, diz Marinho. Apesar da greve, ele continua trabalhando. ;Não posso deixar de atender, dar assistência, ao povão da zona rural;.
Os servidores das unidades de Cabo Frio e São Pedro da Aldeia também aderiram à greve nacional da categoria. A principal reivindicação dos trabalhadores é o plano de carreira, além da jornada de 30 horas semanais e novas agências de atendimento. Segundo Crispim, o plano vinha sendo negociado com o governo, no ano passado, mas as conversações não avançaram no âmbito do Ministério do Planejamento.