A categoria reivindica reajuste salarial de 15%, além de vale-refeição mensal de R$ 150 e o término da dupla função, onde o motorista também exerce a função de cobrador, entre outras vantagens. Os patrões aceitam elevar o vale-refeição de R$ 63 para R$ 70 por mês, mas não acenam com qualquer reajuste salarial.
O vice-presidente do Sindicato dos Rodoviários do município do Rio, Oswaldo Garcia, diz que já está marcada uma audiência de conciliação na próxima segunda-feira, no Tribunal Regional do Trabalho (TRT). Em seguida, às 16h, será feita nova assembleia para avaliar os rumos do movimento.
A Rio Ônibus, que representa os donos de empresas de ônibus distribuiu nota afirmando que a greve é injusta e ilegal, até porque o acordo coletivo da categoria acabou de ser assinado, estando, inclusive, na Delegacia Regional do Trabalho (DRT).
O sindicato dos patrões disse que encaminhou documento à Secretaria de Segurança Pública para montar um esquema para garantir a saída dos ônibus da garagem das empresas. E conformou que entrará na Justiça para que a greve seja considerada ilegal.
A Secretaria Estadual de Transportes já pediu às concessionárias de serviços público do estado, como trens, barcas e metrô, o reforço da frota. A recomendação é que os transportes públicos operem com a capacidade total de passageiros para tentar reduzir o prejuízo com a falta de ônibus para a população.