O empresário do setor de transportes, Sérgio Gomes da Silva, conhecido como Sombra, acusado de ser o mandante da morte doo prefeito de Santo André, Celson Daniel, em janeiro de 2002, vai a júri popular, segundo informações do Jornal Nacional desta terça-feira (2/6). A data do julgamento ainda não foi anunciada.
Em março, a Justiça já havia decidido levar a júri popular seis acusados de participação no crime. Sombra teve prisão preventiva decretada em janeiro de 2005 mais foi solto em julho.A decisão do juri popular sobre o destino de Sombra, que era assessor especial do prefeito, foi da Justiça de São Paulo. Ele responderá por homicídio triplamente qualificado. Ainda cabe recurso.
Relembre o caso
Celso Daniel foi supostamente seqüestrado em 18 de janeiro de 2002, quando saía de uma churrascaria na região dos Jardins, em São Paulo. O carro em que o prefeito e Sombra estavam foi fechado e metralhado por criminosos, que em seguida retiraram apenas Celso Daniel do veículo. O corpo do então prefeito de Santo André foi encontrado dois dias depois, com onze tiros, em uma estrada próxima à Rodovia Régis Bittencourt, em Juquitiba.
CPI dos Bingos
Em depoimento em 2005 para a CPI dos Bingos, Sombra negou envolvimento no seqüestro e morte do prefeito Celso Daniel (PT) e no susposto esquema de corrupção em Santo André. Ele negou que tenha facilitado a acção dos bandidos. Disse que a porta do carro abriu sozinha e que não conseguiu trocar as marchas para colocar o automóvel em movimento e poder fugir com o prefeito.