Brasil

Moradores do Rio recebem orientações sobre segurança no uso e na compra de botijão de gás

postado em 12/06/2010 17:02
Rio de Janeiro - As comunidades do Pavão-Pavãozinho e Cantagalo, na zona sul do Rio de Janeiro, receberam neste sábado (12/6) informações sobre direitos e cuidados para a compra e o uso do gás de botijão e dos combustíveis líquidos. A iniciativa marcou a primeira edição do projeto ANP Comunidade, da Agência Nacional de Petróleo (ANP), criado para garantir a segurança dos consumidores e reduzir a clandestinidade na venda desse produto, que é usado em 98% dos lares brasileiros.

Segundo dados do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás LP (Sindigás), em todo o país, são vendidos 33 milhões de botijões de 13 quilos de gás por mês. No estado do Rio de Janeiro, a comercialização mensal é de 2,8 milhões de botijões. Há quase dois anos, quase metade das vendas no Rio era clandestina, realizada, inclusive, em farmácias, açougues ou até botequins.

O presidente do sindicato, Sérgio Bandeira de Mello, afirmou que a ilegalidade nas vendas já foi reduzida em quase 80% no estado. Segundo ele, as denúncias feitas pela população sobre pontos irregulares e a instalação das unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) nas favelas do Rio permitiu a maior regularização no comércio do produto.

Segundo ele, com as UPPs, os caminhões revendedores voltaram a circular nessas localidades. ;Botijão é tão seguro que a gente usa do lado de um fogão aceso. Mas, para que ele seja seguro, ser bem instalado e bem armazenado nos pontos de venda. E é isso que os revendedores regularizados fazem;, disse Mello.

Além das denúncias sobre revendas clandestinas para a ANP (por meio do telefone 0800 267 087) ou o Corpo de Bombeiros (190), o presidente do Sindigás lembra que os moradores precisam ter atenção com a instalação. Ele alerta, por exemplo, que o botijão não pode ficar deitado e não pode estar amassado. Também é preciso observar a validade da mangueira e da válvula reguladora para não usar equipamento vencido.

;Aquela mangueirinha transparente com linha amarela tem validade de cinco anos, depois disso tem que ser trocada porque pode ressecar e rachar e com isso ter vazamento de gás. O botijão não explode. Mas o ambiente que tiver vazamento de gás, sem grande ventilação, pode explodir e afetar duas ou três casas ao redor do local de vazamento;, alerta o presidente do Sindigás.

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