postado em 14/06/2010 08:21
Uma das personagens mais populares da crônica policial brasileira, a advogada Jorgina Maria de Freitas Fernandes, conhecida por desviar cerca de R$ 1,2 bilhão do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), voltou para as ruas. Ela já tinha progredido para o regime semiaberto em 2007. Mas no último sábado ganhou a liberdade total, depois de cumprir integralmente a pena de 14 anos. A Advocacia Geral da União conseguiu decisão judicial obrigando Jorgina a ressarcir em R$ 200 milhões os cofres da Previdência. Os bens da advogada devem ser leiloados para pagar a dívida.As fraudes cometidas por Jorgina envolviam falsos pedidos de aposentadoria por invalidez e cálculos milionários nos benefícios. Tudo começou em 1991, com denúncias de aposentadorias elevadas demais em São Gonçalo, Rio de Janeiro. Investigações indicaram que se tratava de um erro de cálculo do sistema de informática da Previdência, órgão do qual Jorgina era procuradora. Mas a Justiça Estadual não se convenceu e resolveu checar ocorrências semelhantes em outros municípios, desbaratando uma quadrilha de fraudadores.
O grupo do qual Jorgina fazia parte era integrado 20 pessoas, entre as quais o juiz Nestor do Nascimento. Ele foi preso em julho de 1992, mas a advogada não se conformou. Antes de sua sentença ser proferida, ela fugiu. Passou cinco anos como foragida. Fez plásticas, usou disfarces, subornou autoridades e utilizou segurança pessoal. Quando foi descoberta, na Costa Rica, chegou a declarar que os próprios funcionários contratados para fazer sua vigilância a estavam chantageando. Em abril de 1998, a fraudadora foi extraditada para o Brasil e começou a cumprir a pena.
Presa no Instituto Talavare Bruce, no Rio de Janeiro, Jorgina chegou a coordenar o concurso Miss Presidiária. Era descrita como uma detenta comportada e participativa. Mais recentemente, ela estava na penitenciária Oscar Stevenson, em Benfica, na zona norte da capital carioca, cumprindo o regime semiaberto. O rombo na Previdência causado pela quadrilha liderada por Jorgina figura entre os maiores escândalos envolvendo dinheiro público do país.
O número
R$ 1,2 bilhão
Valor desviado da Previdência pelo bando de Jorgina
Nudez de mentirinha
O quarto dia da São Paulo Fashion Week foi marcado pelo desfile da Grife Neon. A modelo Daniela Piala confundiu a plateia ao usar uma saída de praia de plástico transparente que deixava à mostra um tapa sexo simulando pelos púbicos. A modelo foi muito aplaudida pela desenvoltura com que circulou em volta da piscina que serviu de cenário ao desfile. O dia também teve uma mistura de alta costura e esporte. Um dos estilistas mais festejados do Brasil, Reinaldo Lourenço colocou ontem nas passarelas vestidos inspirados em carros de corrida. Maiôs retrôs e sutiãs de bojo apareceram com muito estilo no desfile de Adriana Degreas, liderado pelas tops Eva Herzigova e Shirley Mallman. Até o fechamento da edição, a plateia aguardava a entrada de Gisele Bündchen em seu primeiro desfile após ser mãe. (Leia mais no correiobraziliense.com.br)