O superintendente-geral do CTS-Senai, Imar Araújo de Oliveira, disse nesta terça-feira (22) à Agência Brasil que o objetivo do seminário é discutir as novidades tecnológicas para o setor e também os desafios ao seu desenvolvimento. Na área de novas variedades de cevada, estarão em pauta a engenharia genética e o melhoramento agrícola que estão sendo aplicados no cultivo da cevada, para melhorar sua resistência às pragas e aumentar o teor de componentes importantes para a cerveja.
;A engenharia genética já está trabalhando também para gerar grãos maiores e com melhor rendimento. Nessa área de melhoria das variedades de cevada, existem muitas novidades;, afirmou Oliveira. No Brasil, os novos tipos de cevada vêm sendo pesquisados pela unidade da Empresa de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) do Rio Grande do Sul.
Outra tecnologia aplicada ao processo de fabricação de cerveja é a que utiliza as chamadas enzimas industriais. ;As enzimas são compostos naturais, extraídos de diversos seres vivos, como plantas e microrganismos, e podem ter um papel fundamental, porque aceleram o processo de fabricação. Fazem com que ele aconteça com maior rapidez e qualidade;.
Essa técnica já está sendo introduzida há alguns anos na área cervejeira, reduzindo o tempo de produção para as indústrias do setor. ;Isso vai baratear o produto, vai facilitar o acesso. Vai revolucionar a técnica de fabricação e o mercado;, disse Oliveira.
O simpósio se estende até amanhã (24) e abordará, entre outros temas, as novas variedades de malte disponíveis no mercado, tecnologias avançadas que podem revolucionar a produção dessas matérias-primas ou mudar a produção da cerveja, além dos aspectos de legislação e qualidade.