postado em 24/06/2010 18:16
A Rede de Bancos Públicos de Sangue de Cordão Umbilical (Rede BrasilCord), coordenada pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca), inaugurou hoje (24) sua nona unidade na cidade de Belém (PA). A partir de agora, todas as regiões do país contam com um banco de sangue de cordão umbilical, segundo o Ministério da Saúde. Os bancos têm o objetivo de aumentar as chances de localização de células-tronco para pacientes que necessitam da cirurgia e não encontram doadores compatíveis. O sangue umbilical é coletado após o parto, com autorização da mãe, e fica armazenado em nitrogênio líquido a baixa temperatura.
A unidade de Belém tem capacidade para receber até 3,6 mil bolsas de sangue de cordão, com custo médio de investimento de R$ 3,5 milhões. Os outros oito bancos em funcionamento estão em São Paulo (com quatro unidades), no Rio de Janeiro, Distrito Federal, Ceará e em Santa Catarina. A meta do ministério é instalar mais cinco unidades até 2011.
Os bancos de sangue de cordão umbilical representam uma alternativa para as pessoas que necessitam de transplante de medula. Isso porque o sangue de cordão é cada vez mais utilizado como fonte para o transplante de medula.
O Brasil tem hoje o terceiro maior banco de doadores de medula óssea do mundo, ficando atrás dos Estados Unidos e da Alemanha. Nos últimos dez anos, o número de doadores voluntários passou de 12 mil para 1,6 milhão. Apesar do grande número de doadores no Brasil, 70% dos pacientes não conseguem encontrar um doador compatível.