A estimativa é de que essa encomenda gere mais de 10 mil empregos em Pernambuco, dos quais 2,7 mil criados de forma direta: 1,2 mil nas obras civis do estaleiro e 1,5 mil na construção dos navios. O Promar é o segundo estaleiro criado a partir das encomendas da Transpetro. O primeiro foi o Estaleiro Atlântico Sul (EAS), hoje o maior do país, com contratos para montar 22 navios para a estatal.
O Promar foi o vencedor da licitação para a construção dos oito navios gaseiros do Programa de Modernização e Expansão da Frota (Promef) da Transpetro. Mas enfrentou problemas no Ceará, primeira opção para instalação do empreendimento, como inviabilidade de prazo e terreno inadequado ao projeto.
Segundo nota da Promar, os investidores do estaleiro indicaram à Transpetro, no dia 29, uma nova área de 80 hectares, próxima ao Estaleiro Atlântico Sul, na Ilha de Tatuoca. A documentação necessária - licença ambiental prévia e posse do terreno - foi devidamente apresentada e aprovada pela estatal. A Transpetro convocará agora o estaleiro para assinar o contrato de construção dos oito navios gaseiros, ;em tempo hábil, honrando os preços e os prazos acordados, sem prejuízo à continuidade do Promef;.
O Promar cumpriu o prazo estipulado pela Transpetro (30 de junho) para a apresentação de uma alternativa viável ao projeto, levando em conta o cronograma de construção e entrega dos navios e também a validade da proposta comercial do estaleiro, que expiraria em 10 de julho.
O estaleiro já havia comunicado ao governo que, devido à elevação de custos dos insumos da cadeia naval, não conseguiria manter os preços acordados com seus fornecedores após o dia 10 de julho. A Transpetro reuniu em um único lote todos os gaseiros que compõem o Promef, sendo quatro de 7 mil metros cúbicos (m;), dois de 12 mil m; e dois de 4 mil m;. Conforme estabelecem as regras do programa, a construção dos navios deve ser feita com um índice mínimo de nacionalização de 70% em equipamentos e serviços.