Profissionais do sexo de todo o país se reunirão nesta quinta-feira (8/7) para o o 5; Encontro da Rede Brasileira de Prostitutas. Depois de quatro edições no Rio de Janeiro, o evento ocorrerá na Casa de Cultura Mário Quintana, no centro da capital gaúcha, e é organizado pelo Núcleo de Estudos da Prostituição.
São esperadas 80 prostitutas e 60 ativistas e pesquisadores que discutirão ações desenvolvidas pela Rede em sua luta pelo reconhecimento de direitos trabalhistas, direitos sexuais e melhores condições de vida e segurança. Às 18h30 ocorrerá desfile com mais de 15 homens e mulheres, entre profissionais e amadores do sexo de todo o Brasil. Também haverá um show-room móvel instalado na Casa de Cultura da Daspu para quem quiser experimentar as peças disponíveis.
Uma das principais reivindicações é a normatização da atividade. A prostituição consta na Classificação Brasileira de Ocupações (CBO) como um ofício legal, mas não existe uma legislação trabalhista para regulamentar a atividade, o que já é feito em países como a Holanda e a Alemanha.
De acordo com uma das integrantes da coordenação do Núcleo de Estudos da Prostituição (NEP), Tina Taborda, é preciso esclarecer a população. "Acho importante que as pessoas saibam que a prostituição é uma ocupação legal", ressalta.