Brasil

Nove praias da Grande Natal estão impróprias para banho

postado em 16/07/2010 21:41
Nove praias da Grande Natal estão impróprias para banho. E o que diz o boletim semanal do programa Água Azul, realizado numa parceria entre Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN) e Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema). As praias apresentaram altos índices de coliformes fecais. O resultado foi divulgado nesta sexta-feira (16), e pode ser considerado válido até a emissão do próximo boletim.

Dos nove pontos impróprios, oito são praias urbanas de Natal: Ponta Negra (acesso principal), Mãe Luíza, Miami (na altura do relógio solar), Areia Preta (praça da Jangada), praia dos Artistas (próximo ao Centro de Artesanato), praia do Forte e em dois pontos da praia da Redinha (na foz do Rio Potengi e na altura das barracas). Além disso, o balneário do Rio Pium, em Parnamirim, volta a ser considerado impróprio, após duas semanas com baixos índices.

As nove praias estão com mais de nove mil coliformes fecais a cada 100 mililitros de água. Para que um local possa ser considerado próprio para banho, 80% dos resultados deve ser positivo. Ou seja, o resultado de quatro das cinco análises amostradas pode apontar a presença de até 800 bactérias a cada 100 ml de água. O órgão que coordena este índice é o Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama).

O estudo é feito através de coleta semanal de amostras das praias e análise laboratorial, feita por alunos e bolsistas do programa Água Azul, sob a orientação do professor Ronaldo Diniz. Além do IFRN e Idema, o estudo é feito com instituições parceiras, como Secretaria de Recursos Hídricos do Governo do Estado, Instituto de Gestão das Águas do Estado (Igarn), Empresa de Pesquisa Agropecuária do RN (Emparn), Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa).

O boletim divulgado hoje serve para orientar os banhistas que frequentam as praias durante o final de semana e pode ser considerado válido até a emissão do próximo boletim. A lista de praias impróprias e o histórico de balneabilidade das últimas quatro semanas estão disponíveis no arquivo anexo.

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