O titular da Delegacia de Defraudações do Rio de Janeiro, Robson Costa, informou que a quadrilha que fraudava contracheques dos servidores aposentados do Ministério da Saúde mantinha 3.800 associados e atuava desde 1995, arrecadando em cinco anos, R$ 11 milhões.
O grupo atuava por meio de associações com bases no Rio e em Niterói, e falsificava as assinaturas de servidores de várias regiões do país. A quadrilha tinha acesso aos documentos e descontava pequenas quantias dos contracheques dos aposentados.
O delegado Robson Costa afirmou que o próximo passo é saber como os acusados tinham acesso aos cadastros e disse que acredita no envolvimento de funcionários públicos no caso. Os presos pela Polícia Civil foram identificados como o casal Marcilei de Brito Alvarenga e Francisco Antenor Alvarenga Filho e os irmãos Luciana Barbosa Pitassi e Márcio Pitassi.