Brasil

Empresária acusada de matar marido, irmã e sobrinha não vai a juri popular

Roselani Radaelli Picinini D'Ávila, de 48 anos, foi diagnosticada como doente mental

postado em 11/08/2010 21:35
A justiça determinou que empresária acusada de matar marido, irmã e sobrinha em Novo Hamburgo (RS) não irá a juri popular. Roselani Radaelli Picinini D;Ávila, de 48 anos, foi diagnosticada como doente mental pelo Instituto Psiquiátrico Forense (IPF). Ela já cumpre medida de segurança no Instituto há um ano e meio, o que representa metade da pena.

Roselani confessou ter matado a facadas o marido, o empresário Flávio Machado D;Ávila, a irmã, Rosângela Radaelli Picinini de Freitas, e a sobrinha, Maria Francisca de Freitas, em abril de 2009.

Segundo o juiz da 1; Vara Criminal de Novo Hamburgo, André Vorraber Costa, a empresária foi considerada incapaz de discernir o certo do errado pelo laudo do IPF.

"Além disso também foi levada em consideração toda a prova existente no processo, que respaldava, no meu entendimento, a conclusão dos peritos do IPF", explicou o juiz.

Na época do crime, Roselani deixou cartas anunciando os assassinatos. Nos textos justificou que enfrentava dificuldades financeiras e queria evitar o sofrimento da família. Disse ainda que pretendia matar a mãe.

O Ministério Público de Novo Hamburgo afirmou que vai recorrer ao Tribunal de Justiça do Estado assim que for notificado oficialmente da decisão.

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