Brasil

Morte de alunas enterradas em escola ainda surpreende

Zelador que confessou ter matado duas alunas no Paraná diz que cometeu o crime por ciúme. Adolescentes eram consideradas desaparecidas

postado em 21/08/2010 08:09
Curitiba ; O caso do zelador Raimundo da Silva, 52 anos, que diz ter assassinado duas estudantes no município de Campo Mourão (PR), continua a surpreender as autoridades policiais. Depois de ter confessado o crime e ter informado que as ossadas das duas estavam enterradas na própria escola, Raimundo disse que o motivo para ter matado uma delas, Dimitria Vieira, 17 anos, foi ciúmes. A moça estava desaparecida havia dois anos. A outra vítima, Iara Oliveira, 21, estava sumida havia sete meses.

Segundo Raimundo, Dimitria disse que iria morar com um namorado e isso o deixou enciumado. Ele relatou ter dado refrigerante com sonífero para a menina e, em seguida, acertado-a com uma marreta. Ainda de acordo com o zelador, o corpo da menina foi enterrado na fossa da escola e queimado um ano mais tarde.

Iara também foi assassinada a marretadas. Ele contou que tinha relacionamentos sexuais eventuais com a garota e que ela queria dinheiro. A garota de 21 anos foi morta com três pancadas fortes na cabeça, e o procedimento acabou sendo o mesmo ; enterrou o corpo e queimou 45 dias mais tarde.

O zelador trabalhou na escola por 18 anos e cuidava dos alunos no recreio, além de vigiar os portões na saída. Por causa das escavações no pátio da escola, as aulas tiveram de ser suspensas.

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