Brasil

Acusado de executar delegado foge da cadeia

Homem serrou a grade da cela e utilizou uma corda feita de lençóis para escapar da prisão

postado em 30/08/2010 09:01
  • Brasil

    Acusado de executar delegado foge da cadeia

    Homem serrou a grade da cela e utilizou uma corda feita de lençóis para escapar da prisão

    postado em 30/08/2010 09:01
    Um dos três homens que, segundo a polícia, abordaram e executaram o delegado Clayton Leão, titular da Delegacia de Camaçari, região metropolitana de Salvador (BA), enquanto ele dava uma entrevista ao vivo para uma emissora de rádio, fugiu na madrugada de ontem. Reinaldo Valência de Lima, de 25 anos, estava preso na Delegacia de Tóxicos e Entorpecentes, em Salvador. Ele e mais cinco detentos serraram as celas. Uma corda feita de lençóis também foi utilizada pelo grupo no momento da fuga.

    Por volta das 4h deste domingo, os agentes que estavam de plantão na unidade perceberam a movimentação suspeita e evitaram mais fugas. Embora a capacidade do estabelecimento seja de 30 internos, 82 presos ocupavam as celas da delegacia. Muitos deles iriam sair também, caso a equipe de segurança não agisse, de acordo com o delegado Daniel Menezes Pinheiro, titular da unidade onde houve a operação de fuga.

    Leão foi assassinado em 26 de maio no momento em que falava, de dentro do seu carro, com um radialista de Salvador. Três homens interceptaram o veículo do delegado e depois atiraram contra ele. A esposa de Leão, que também ocupava o veículo, não foi alvo de disparos. O delegado comentava, no momento da entrevista, o trabalho que vinha fazendo desde 2008, quando assumiu em Camaçari, no combate ao tráfico de drogas.

    Ele participou da Operação Pégasus, que culminou em 10 prisões na cidade. Deflagrada em dezembro de 2008, a principal missão do trabalho dos policiais era desarticular uma quadrilha de roubo de cargas e de veículos que agia nas rodovias da Bahia. Antes disso, Leão havia se destacado como coordenador do Grupo de Repressão a Roubo a Estabelecimento Financeiro, do COE (Centro de Operações Especiais). O delegado tinha 33 anos.

    Policial dá 16 tiros na mulher

    Um policial civil de Passa Tempo (MG), cidade a 143km de Belo Horizonte, efetuou 16 disparos contra a própria mulher. A vítima, identificada como Rejane, teve as duas pernas quebradas e a bacia fraturada. Também foi atingida por tiros na barriga e nas nádegas. O filho de sete anos do casal assistiu à agressão. A mulher foi levada para o hospital do município, onde está internada.

    Segundo a mãe de Rejane, Maria Dicinéia Cândida, o genro estava bêbado no momento dos disparos. Ela afirmou que Marcelo José Duarte sempre foi violento e já havia ameaçado sua filha de morte, encostando na cabeça dela a arma que costuma carregar, há cerca de um mês. Maria Dicinéia contou ainda que, depois de ferir Rejane na presença do filho, o policial fugiu do local do crime.

    Na saída da cidade, conforme informações da polícia, Marcelo foi parado em uma blitz, mas trocou tiros com os agentes policiais que faziam a fiscalização e conseguiu fugir. O filho do casal, segundo a avó, está em estado de choque com toda a violência presenciada. Na hora do crime, Rejane e o menino haviam ido à casa de Maria Dicinéia para pegar alguns pertences dos dois que estavam no local. Até o fechamento da edição, Rejane, que tem 35 anos, continuava internada. A mãe da mulher disse que Marcelo é ;louco e desequilibrado; e que espera vê-lo ;atrás das grades;.

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    Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação
Um dos três homens que, segundo a polícia, abordaram e executaram o delegado Clayton Leão, titular da Delegacia de Camaçari, região metropolitana de Salvador (BA), enquanto ele dava uma entrevista ao vivo para uma emissora de rádio, fugiu na madrugada de ontem. Reinaldo Valência de Lima, de 25 anos, estava preso na Delegacia de Tóxicos e Entorpecentes, em Salvador. Ele e mais cinco detentos serraram as celas. Uma corda feita de lençóis também foi utilizada pelo grupo no momento da fuga.

Por volta das 4h deste domingo, os agentes que estavam de plantão na unidade perceberam a movimentação suspeita e evitaram mais fugas. Embora a capacidade do estabelecimento seja de 30 internos, 82 presos ocupavam as celas da delegacia. Muitos deles iriam sair também, caso a equipe de segurança não agisse, de acordo com o delegado Daniel Menezes Pinheiro, titular da unidade onde houve a operação de fuga.

Leão foi assassinado em 26 de maio no momento em que falava, de dentro do seu carro, com um radialista de Salvador. Três homens interceptaram o veículo do delegado e depois atiraram contra ele. A esposa de Leão, que também ocupava o veículo, não foi alvo de disparos. O delegado comentava, no momento da entrevista, o trabalho que vinha fazendo desde 2008, quando assumiu em Camaçari, no combate ao tráfico de drogas.

Ele participou da Operação Pégasus, que culminou em 10 prisões na cidade. Deflagrada em dezembro de 2008, a principal missão do trabalho dos policiais era desarticular uma quadrilha de roubo de cargas e de veículos que agia nas rodovias da Bahia. Antes disso, Leão havia se destacado como coordenador do Grupo de Repressão a Roubo a Estabelecimento Financeiro, do COE (Centro de Operações Especiais). O delegado tinha 33 anos.

Policial dá 16 tiros na mulher

Um policial civil de Passa Tempo (MG), cidade a 143km de Belo Horizonte, efetuou 16 disparos contra a própria mulher. A vítima, identificada como Rejane, teve as duas pernas quebradas e a bacia fraturada. Também foi atingida por tiros na barriga e nas nádegas. O filho de sete anos do casal assistiu à agressão. A mulher foi levada para o hospital do município, onde está internada.

Segundo a mãe de Rejane, Maria Dicinéia Cândida, o genro estava bêbado no momento dos disparos. Ela afirmou que Marcelo José Duarte sempre foi violento e já havia ameaçado sua filha de morte, encostando na cabeça dela a arma que costuma carregar, há cerca de um mês. Maria Dicinéia contou ainda que, depois de ferir Rejane na presença do filho, o policial fugiu do local do crime.

Na saída da cidade, conforme informações da polícia, Marcelo foi parado em uma blitz, mas trocou tiros com os agentes policiais que faziam a fiscalização e conseguiu fugir. O filho do casal, segundo a avó, está em estado de choque com toda a violência presenciada. Na hora do crime, Rejane e o menino haviam ido à casa de Maria Dicinéia para pegar alguns pertences dos dois que estavam no local. Até o fechamento da edição, Rejane, que tem 35 anos, continuava internada. A mãe da mulher disse que Marcelo é ;louco e desequilibrado; e que espera vê-lo ;atrás das grades;.

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