postado em 17/09/2010 17:09
A taxa de nupcialidade legal no Rio Grande do Sul apresentou, entre 1999 e 2008, uma variação negativa (de 4,9 para 4,5 por mil) entre a população com mais de 15 anos. É o que aponta o estudo Síntese de Indicadores Sociais 2010 ; divulgado nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No Brasil, no entanto, o número de casamentos atingiu o maior índice em dez anos, chegando a 6,7 por mil. A taxa de nupcialidade legal é obtida pela divisão do número de casamentos pelo de habitantes e multiplicando-se o resultado por mil. O aumento no índice nacional aponta para a reversão da tendência de redução das taxas de nupcialidade legal. Em 2008, o total de casamentos registrados foi de 959.901, cerca de 5% a mais do que o número observado em 2007.
A Síntese de Indicadores Sociais 2010 avalia as condições de vida do brasileiro. Segundo o instituto, a principal fonte de informações para a construção dos indicadores foi a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2009, que abrange todo o território nacional.
De acordo com o IBGE, o estado com a maior taxa de nupcialidade em 2008 era o Acre, com 12 por mil habitantes. O posto era ocupado, em 1999, pelo Maranhão (11,4 por mil). A menor taxa foi registrada no Pará (4,4 por mil), em 2008, e no Amapá (2,5 por mil), em 1999.
Em 2008, a maior taxa de casamentos entre as mulheres permaneceu no grupo etário de 20 a 24 anos (29,7;), como observado em 1999, seguida pela referente ao grupo etário de 25 a 29 anos (28,4%), superando a do grupo mais jovem, de 15 a 19 anos, que em 1999 vinha como a segunda mais alta.