postado em 02/10/2010 13:31
Conforme dados da ONG Via Vida, cerca de 3100 gaúchos aguardam um transplante no Rio Grande do Sul. Os órgãos mais procurados são principalmente rim e fígado, mas há um grande número de pacientes também à espera de um coração ou pulmão.Uma estatística que preocupa é que 30% das pessoas que estão na lista acabam falecendo e menos de 10% conseguem de fato um transplante. Para a presidente da ONG Via Vida, Lúcia Elber, uma das soluções para fazer a fila andar mais rápido é agilizar o processo de notificação de doações dentro dos hospitais.
Qualquer pessoa pode ser um doador de órgãos, basta comunicar aos familiares a decisão. No Rio Grande do Sul o índice de recusa familiar para doação chega a 30%, mas é considerado baixo se comparado a outros estados.
Outra preocupação é com o desperdício de órgãos. Conforme o coordenador da Central de Transplantes do Estado, Eduardo Elsade, o sistema precisa ser mais rápido, pois órgãos vitais como coração e pulmão tem um tempo de vida mais curto após a morte do paciente.
Elsade afirma que o processo de notificação de doações está sendo modificado e informatizado em todo o Estado. As alterações entram em vigor já a partir do mês que vem.