Por lei, o médico que não for graduado em instituição de ensino brasileira precisa ter o diploma estrangeiro revalidado para exercer a profissão no Brasil. Os ministérios da Saúde e da Educação deram início, em 2009, a um novo sistema de reconhecimento desses documentos, pois o processo anterior era demorado e podia levar até seis anos para ser concluído.
A primeira fase do processo de validação foi a apresentação de documentos para comprovar que o candidato atende a alguns pré-requisitos, como ter concluído o curso de medicina em universidade reconhecida, com carga horária mínima de 7,2 mil horas.
Os 500 selecionados nessa fase participarão de provas objetivas e discursivas. A data provável para aplicação dos testes é 24 de outubro. Os locais serão divulgados pela internet, na página do Centro de Seleção e Promoção de Eventos (Cespe/UnB), responsável pelo certame.
Para ser aprovado, o candidato precisará obter um mínimo de 112 pontos. Quem atingir essa pontuação passará para a última fase do processo, um exame prático de habilidades clínicas. A avaliação prática está prevista para ser aplicada nos dias 4 e 5 de dezembro.
O projeto piloto de revalidação de diplomas estrangeiros de medicina no Brasil recebeu 502 inscrições até agora. A maioria dos candidatos estudou na Bolívia (237), em Cuba (154) e no Peru (24).