O câncer de mama é o segundo tipo da doença mais frequente no mundo. No Brasil, é o câncer que mais leva as mulheres à morte, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca). O melhor exame para detectar o nódulo em fase inicial é a mamografia e, se o diagnóstico é feito no início da doença, a chance de cura é de 95%. ;Estima-se que em torno de 25 milhões de mulheres no mundo serão diagnosticadas com câncer de mama nos próximos 25 anos e que mais de 10 milhões podem morrer neste período;, afirma Luciana Holtz, presidente do Instituto Oncoguia.
;No Brasil, a cada hora, são 6 novos diagnósticos e cerca de um quarto das mulheres diagnosticadas tem menos que 50 anos;, salienta a presidente do instituto de combate ao câncer. As principais barreiras para o combate a doença são desinformação, medo, preconceito, acesso difícil ao diagnóstico, infraestrutura insuficiente e falta de capacitação profissional.
Para tentar amenizar este quadro grave da doença no Brasil foi lançada a Campanha Dia Rosa. A campanha faz parte do movimento internacional Outubro Rosa, que busca conscientizar a população sobre a importância do diagnóstico precoce do câncer de mama e do acesso ao tratamento em todo o mundo. A iniciativa surgiu na Califórnia (EUA), em 1997, e ganhou o mundo ao iluminar com holofotes cor de rosa monumentos como a Torre de Pisa, na Itália, e o Arco do Triunfo, na França.
Na noite de sexta-feira, o Palácio da Liberdade e a alameda principal da Praça da Liberdade, em Belo Horizonte, foram iluminados com holofotes cor de rosa. O Espaço TIM UFMG do Conhecimento, o Museu das Minas e do Metal - EBX e o prédio onde futuramente funcionará o Centro Cultural Banco do Brasil, também foram iluminados com projetores na cor mais feminina da paleta. A iniciativa integra as ações da Campanha Dia Rosa, que tem como objetivo conscientizar todas as mulheres da necessidade de se reservar um dia por ano para o exame de mamografia, a principal aliada contra o câncer de mama no país.