Diário de Pernambuco
postado em 07/11/2010 21:08
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) divulgou em sua conta no Twitter que poderá processar os estudantes que vazaram informações sobre o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) através das redes sociais. No microblog, está a mensagem do Inep: ;Alunos q já "dançaram" no Enem tentam tumultuar com msgs nas redes sociais. Estão sendo monitorados e acompanhados. Inep pode processá-los;.Em São Paulo, candidatos se dividem sobre possível cancelamento do Enem Estudantes consideram prova de domingo do Enem mais fácil Ansiedade predomina no 2; dia do Enem, após falhas OAB orienta candidatos do Enem a procurar Ministério Público e não descarta pedir anulação da prova Erro no gabarito marca primeiro dia do Enem
O MEC negou qualquer falha na segurança e afirmou que o repórter atentou contra as regras do concurso previstas no edital. Não seriam permitidos o uso de aparelhos eletrônicos, lápis e borracha nas salas do exame. O ministério disse também que a responsabilidade do vazamento é do jornalista que agiu de má-fé. Ainda de acordo com o MEC não há como revistar ou instalar detectores de matais para fiscalizar todos os candidatos.
O primeiro dia de provas foi marcado por outra polêmica. Os gabaritos da prova amarela foram impressos fora de ordem e o caderno de provas teve problemas com a impressão. Faltavam questões e algumas eram repetidas. Ainda segundo as informações do instituto, os fiscais de prova foram orientados quanto aos problemas da prova e receberam diretrizes para explicar aos candidatos como proceder.
Mesmo assim, muitos estudantes reclamaram que ficaram confusos na hora de marcar suas opções no gabarito. O MEC e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) informaram que os estudantes que se sentiram prejudicados poderão pedir correção diferenciada. As solicitações devem ser feitas pelo site do Inep.
Depois dos problemas nas provas, a Ordem dos Advogados do Brasil orientou os candidatos do Enem a procurar Ministério Público e não descartou pedir a anulação da prova.
Com informações do Estado de Minas