postado em 10/11/2010 20:06
Brasília %u2013 O Reino Unido da Grã-Bretanha (Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte) é aquele que tem o modelo mais liberal de regulamentação da mídia eletrônica, em comparação aos de outros países apresentados no Seminário Internacional das Comunicações Eletrônicas e Convergência de Mídias, promovido em Brasília pela Secretaria de Comunicação da Presidência da República (Secom).
De acordo com Vicent Edward Affleck, diretor internacional da agência britânica de regulação da mídia, o Ofcom (sigla em inglês para Office of Communications) grupos de interesse da sociedade civil atuam %u201Cativamente%u201D na fiscalização da mídia no Reino Unido e acionam a agência em casos que considerem irregulares.
%u201CSe houver decisão de intervir será depois do fato%u201D, disse Affleck ao explicar que não há censura prévia e as empresas de comunicação evitam contrariar a legislação. %u201CA indústria resolve por si só%u201D. Ele acredita que os meios de comunicação preferem a autorregulamentação.
De acordo com o diretor, o Ofcom, diferente do que faz por exemplo a Agência Francesa de Regulamentação (CSA), não monitora o tempo das aparições dos políticos de diferentes partidos na mídia eletrônica.
Apesar de serem aparentemente mais liberarias, o Ofcom publica a cada 15 dias um relatório detalhado sobre o que investigou. Affleck citou o caso de uma emissora de TV que foi multada porque promovia falsos sorteios no ar quando os ganhadores já estavam escolhidos. Segundo ele, depois da sanção vários programas com sorteio foram extintos da TV na Grã-Bretanha.