João Henrique do Vale/Estado de Minas
postado em 18/12/2010 08:00
A juíza Marixa Rodrigues decidiu que o ex-goleiro Bruno Fernandes de Souza e mais três acusados de envolvimento no desaparecimento e morte de Eliza Samudio irão mesmo a júri popular. Além do atleta, são eles: Luiz Henrique Romão, o Macarrão, Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, e Sérgio Rosa Sales, primo de Bruno.
Já a ex-mulher do goleiro, Dayanne de Souza, Elenílson Vitor da Silva e Wemerson Marques de Souza, o Coxinha, vão responder por sequestro e cárcere privado do filho de Eliza. Fernanda Gomes Castro, ex-amante de Bruno, vai responder por sequestro e cárcere privado de Eliza e do bebê. A juíza também mandou soltar imediatamente os quatro réus, que devem responder ao processo em liberdade.
Flávio Caetano de Araújo, motorista do goleiro que estava solto desde 27 de novembro, não vai a júri.
No processo que corria no Rio de Janeiro, Bruno já foi condenado a quatro anos e seis meses de prisão por cárcere privado, lesão corporal e constrangimento ilegal contra Eliza. Macarrão acabou condenado a três anos de reclusão por cárcere privado. Na sentença, o juiz Marco Couto, da 1; Vara Criminal de Jacarepaguá, classificou que os fatos foram inquestionavelmente comprovados. O magistrado não concedeu aos réus o direito de recorrer da decisão em liberdade.
No início da semana, a Justiça havia negado os pedidos de habeas corpus de Dayane Rodrigues, ex-mulher do goleiro, e Marcos Aparecido, o Bola. O advogado de Dayane argumentou que ela estava presa ;há sete meses por ter sido inserida na denúncia por uma ordem de prisão em flagrante equivocada;.