Brasil

Bebê de nove meses é espancado em Betim (MG)

postado em 22/12/2010 16:08
Gabriela Pacheco

Um bebê de nove meses foi encaminhado ao Hospital Regional de Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte, com lesões na cabeça, na terça-feira. De acordo com o 33; Batalhão, a mãe da criança, Aline de Jesus Dutra, de 29 anos, teria encontrado o filho, L. J. L. E., desacordado após ter deixado o menino em casa, com o pai, Felipe Lopes Eloi, de 19 anos.

A residência em que o casal mora, localizada no Bairro Guanabara, abriga mais oito membros da mesma família. Segundo familiares, Felipe estava sozinho em casa com o bebê quando um irmão chegou em casa e encontrou o bebê meio desacordado. "Ele estava na cama meio mole. Perguntei para o Felipe o que tinha acontecido, mas parecia que ele estava dormindo e não sabia o que foi. Aí eu pedi ajuda para uma vizinha e levei o bebê para o Uai (Unidade de Atendimento Integrado)", afirma um tio, que não quis se identificar. No caminho para a unidade de saúde a mãe da criança ficou sabendo do ocorrido.

Além de não estar consciente, os familiares informaram que o bebê tinha um galo no canto direito da testa quando foi encontrado. De acordo com a Assessoria de Imprensa da Secretaria de Saúde, o bebê deu entrada no Hospital Regional, por volta das 18h, com um traumatismo moderado. Ele passou por uma tomografia e está em observação, mas com grande melhora dos níveis de consciência. A informação é de que o quadro da criança é estável, ele já está se alimentando e não corre risco de morte. Apesar disso, o bebê continuará em observação e não previsão para ser liberado.

A suspeita da Polícia Militar é de que a criança tenha sido espancado pelo próprio pai. A família, porém, não acredita nessa hipótese. Apesar do menino ter sido encontrado em cima da cama, os parentes acreditam que o menino tenha caído. "Eu creio que meu irmão não tenha feito isso não. Ele gosta dos filhos demais", relata uma irmã. O pai, que saiu de casa após o menino ter sido levado para o hospital, está desaparecido. De acordo com a família, os sumiços são recorrentes. "É normal ele sumir e depois de dois ou três meses voltar", afirma.

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