Rio de Janeiro ; Uma operação da Receita Federal e da Polícia Civil, iniciada nas primeiras horas da manhã desta quarta-feira (26), fechou 1.5 mil boxes de comerciantes no maior centro de comércio popular do Rio de Janeiro. Conhecido como ;camelódromo" da Uruguaiana, no centro da cidade, o local abriga lojinhas que vendem todo tipo de material, especialmente eletrônicos e jogos de videogame, além de roupas e calçados de marcas famosas falsificadas.
O objetivo da operação, que conta com cerca de 150 policiais e fiscais da Receita, é reprimir a venda de produtos contrabandeados e pirateados, segundo a delegada Valéria Aragão, da Delegacia de Repressão a Crimes contra a Propriedade Imaterial (DRCPIM).
;A operação tem objetivo de moralizar este espaço, fazendo valer a ideia original, que é o de um mercado popular, vendendo produtos legais a preços acessíveis. Só que, ao longo de 16 anos [de existência da feira], a [Rua] Uruguaiana se tornou referência nacional de pirataria. Não queremos acabar com o camelódromo, só com a ilegalidade;, explicou a delegada. Dados da polícia civil mostram que em todo o mundo, a pirataria rende 600 bilhões de dólares por ano. A ação deve durar três dias.