Brasil

Ministro destaca importância de hospitais particulares no combate à dengue

postado em 09/02/2011 14:34
Brasília - O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, voltou a destacar hoje (9) a importância de os hospitais e clínicas particulares estarem aptos a atender pacientes suspeitos de dengue. Segundo o ministro, toda a rede pública e privada de atenção à saúde, dos postos aos hospitais mais sofisticados, devem ser capazes de identificar e lidar com os casos suspeitos da doença.

Em janeiro, logo após o Ministério da Saúde ter implantado um cartão com o protocolo de atendimento médico específico para os casos suspeitos, Padilha se reuniu com representantes das operadoras de planos de saúde. Ele propôs às empresas que ajudem a divulgar os procedimentos entre os profissionais dos estabelecimentos privados.

Na ocasião, Padilha revelou que pesquisas feitas pelo ministério indicam que o número de mortes é maior na rede particular. Hoje, o ministro reforçou o argumento, ao destacar que, de seis mortes por dengue recentemente registradas no estado do Amazonas, quatro ocorreram em hospitais particulares.

;Fizemos uma reunião com as operadoras de saúde e solicitamos que o protocolo de atenção usado na rede pública passe a ser usado também na rede privada para que ela esteja preparada para atender aos casos de dengue de forma prioritária;, explicou Padilha ao participar, durante a manhã, da abertura oficial da campanha do Dia Nacional de Mobilização Contra a Dengue.

Promovida com o objetivo de sensibilizar e mobilizar a população para a necessidade de todos participarem da luta contra o mosquito transmissor da doença (Aedes aegypti), a campanha irá se estender às superintendências estaduais da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) de todo o país.

;Todo mundo tem que saber que o mosquito da dengue está muito presente no dia a dia das pessoas;, ressaltou o ministro ao percorrer o edifício da Funasa, na região central de Brasília, e distribuir, em um semáforo próximo, panfletos com orientações de como combater a doença.

Segundo ele, é fundamental reforçar a mobilização social. ;Está provado que quando conseguimos mobilizar a sociedade para combater os focos do mosquito nas casas, nos bairros e nas comunidades, temos uma redução no número de casos;.

Padilha não descartou o risco real de uma epidemia, mas garantiu que o governo tem ações permanentes para evitar que isso ocorra. ;A médio prazo, o esforço é para que tenhamos uma vacina, que é a forma mais eficaz de combater a doença. Mas ainda vamos demorar muito para ter uma vacina e não podemos ficar esperando;, disse o ministro, ao alertar sobre a importância de a população evitar deixar água parada acumulada em recipientes ou objetos.

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