postado em 18/02/2011 14:23
Rio de Janeiro - A Polícia Federal prendeu em Cascadura, zona norte do Rio de Janeiro, dez pessoas que trabalhavam na exploração de máquinas caça-níqueis em bares. Entre os presos, um é policial militar, seis são donos de estabelecimentos comerciais e os três são apontadores do jogo do bicho. Vinte pessoas que faziam apostas nas máquinas quando os agentes chegaram aos estabelecimentos foram levadas à Superintendência da Polícia Federal para prestar depoimento e, depois, liberadas.Os agentes apreenderam 131 máquinas caça-níqueis na Operação Estrangulamento, cujo balanço foi divulgado hoje (18). Dois carros que eram usados na segurança dos responsáveis pelas máquinas no local também foram apreendidos.
O delegado federal Marcelo Daemon, que coordenou a operação, lembrou que a exploração de caça-níqueis é proibida porque as máquinas contêm componentes eletrônicos que são importados ilegalmente, o que constitui crime de contrabando. Segundo ele, mesmo com a repressão constante das polícias Federal, Militar e Civil, os criminosos investem na atividade, ;que é extremamente lucrativa;.
;A atividade criminosa é muito lucrativa, ela é tão ou mais lucrativa do que o próprio tráfico de drogas, por isso é tão difícil de ser combatida e o criminoso continua investindo na atividade, mesmo com toda a repressão;, acrescentou Daemon.
Segundo ele, somente este ano, a Polícia Federal apreendeu na cidade do Rio de Janeiro cerca de 700 máquinas caça-níqueis. Em todo o ano passado, foram 3.825 máquinas apreendidas somente na capital fluminense.
A pena prevista para o crime de contrabando é de um a quatro anos de prisão.