postado em 18/03/2011 11:20
As oito primeiras semanas de 2010 tiveram 155.613 notificações de casos da dengue no Brasil. A Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde divulgou, na manhã desta sexta- feira (18/3), balanço que apontam redução de 37% no número de casos da doença até 26 de fevereiro, em comparação ao mesmo período do ano passado. Apesar dos números positivos, a situação ainda é preocupante em alguns estados, segundo o Ministério. Entre os registros,53% estão em apenas no Amazonas, Acre, Paraná, Rio de Janeiro e Minas Gerais. O Amapá registrou aumento de 2258% dos casos.
No Distrito Federal, que em fevereiro passado declarou epidemia da doença, os registros também apontam queda. De acordo com os dados divulgados pelo ministério, o índice de 2011 é 64% menor ; o número caiu de 3.348, no ano passado, para 1.193.
Do total de notificações, 2.365 são casos graves e 241 óbitos suspeitos. O Ministério da Saúde considera a incidência dos casos ; número de contaminados a cada 100 mil habitantes ; para avaliar a situação de cada região. . O índice é considerado alto quando esse número é maior que 300; médio entre 100 e 300 e baixo entre 0 e 100. Nos dois primeiros meses do ano, dois estados apresentaram alta incidência da doença, 9 média incidência e 16 baixa.
Conscientização
Depois de passar por uma das maiores epidemias de dengue em 2010, a meta do governo este ano é fazer as pessoas entenderem a importância das ações para evitar o aparecimento de qualquer foco do Aedes aegypti, responsável pela transmissão do vírus da dengue.
Desde o início de fevereiro, usuários de celular de todo o país passaram a receber dicas para se prevenir da dengue por mensagens SMS. Os torpedos serão enviados semanalmente, quando o Ministério da Saúde fecha o balanço de notificações, a municípios que registrarem alto índice de transmissão ou muitos casos graves. Propagandas na TV e no rádio e um site para tirar dúvidas também estão entre as ações de prevenção, resultado de um investimento de R$ 40 milhões do Ministério. O governo fez também parcerias com lideranças sindicais, religiosas e empresas, para evitar que o país perca novamente o controle da doença.