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Casal encontrado morto em pousada de Brumadinho é enterrado

postado em 18/03/2011 20:27
Dezenas de pessoas acompanharam o enterro de Alessandra Paolinelli em Carmópolis de MinasParentes e amigos lotaram a capela de São José, em Carmópolis de Minas, no Centro-Oeste do estado, para acompanhar o velório de Alessandra Paolinelli Barros, de 22 anos. Chocados com a morte da universitária, familiares pediram que ninguém falasse com a imprensa. A despedida da jovem movimentou a cidade e foi marcada pela comoção da mãe, Lúcia Paolinelli e do pai, Geraldo Barros, que ficaram o tempo todo ao lado do caixão da filha caçula. Ela foi enterrada por volta das 17h, mesmo horário de Gustavo Laje Caldeira Ribeiro, de 23 anos. O casal foi encontrado morto sobre a cama no chalé de uma pousada de um dos cartões-postais mais charmosos de Minas Gerais ; a Serra da Moeda, em Brumadinho, na Grande BH.

Alessandra vinha de uma família tradicional em Carmópolis de Minas. O avô materno havia sido prefeito na cidade décadas antes e dois tios também chegaram a atuar na vida política da cidade. A jovem era conhecida no município pela beleza e simpatia. Amigos, que não quiseram gravar entrevistas, chegaram a comentar que a universitária era uma pessoa alegre, romântica e muito apegada à mãe.

[SAIBAMAIS]A prefeita, Maria do Carmo Rabelo Lara, comentou que a cidade ficou em choque com a notícia da morte de Alessandra. Ela conta que a jovem era sempre vista na cidade e que costumava frequentar a casa de parentes. ;Foi um susto. Eu estava em Belo Horizonte e voltei o mais rápido possível. Ela era uma menina linda e muito cheia de vida. Alessandra fazia parte de uma das famílias mais tradicionais da cidade e isso realmente abalou o município;, afirma.

Alessandra sonhava em seguir os passos dois irmãos mais velhos e se tornar médica. Ela estudou no Colégio Dom Silvério, em Belo Horizonte e havia acabado de entrar na Faculdade de Ciência Médicas de Minas Gerais. Visivelmente abalada, a mãe de Alessandra estava em Rondônia quando recebeu a notícia da morte da filha. Ela, que trabalha como bióloga, teve que enfrentar um voo de quase 14 horas até poder se encontrar com os outros dois filhos e o marido. Sem segurar o choro, Geraldo Barros carregou o caixão da filha até o carro que a levou para o Cemitério Municipal, onde ela foi sepultada no túmulo da família. Os dois irmãos mais velhos ficaram o tempo todo ao lado da irmã caçula.

Enterro


O corpo do jovem Gustavo foi enterrado no Cemitério Bosque da Esperança, na Região Norte de BH, por volta das 17h. Familiares e amigos foram ao local para prestar as últimas homenagens ao universitário.

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