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ATENÇÃO: Imagem forte mostra atirador morto na escadaria do colégio

postado em 07/04/2011 22:09
Identificado como o autor dos disparos que causaram a morte de 12 estudantes, Wellington Menezes de Oliveira, 23 anos, foi aluno da Escola Municipal Tasso da Silveira, palco da tragédia. Segundo familiares, Wellington era uma pessoa reservada e que não tinha amigos. Filho adotivo, ele saiu da casa onde morava com a irmã havia oito meses e se mudou para Sepetiba, no Rio.

Com duas pistolas na mão, Wellington matou 12 alunos, sendo 10 meninas e dois meninos. Após o massacre, o atirador deu um tiro na própria cabeça ao ser surpreendido por um soldado da Polícia Militar que atirou em sua perna.

Corpo de Wellington de Menezes de Oliveirana escada da Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, onde ele fez vários disparos e atingiu mais de 30 alunos

O ataque

Oliveira entrou a Escola Municipal Tasso da Silveira durante o horário de aula, por volta das 8h. Ex-aluno, ele se apresentou como palestrante, o que lhe deu livre acesso à instituição. De acordo com a chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Martha Rocha, a escola estava contatando ex-alunos por causa das comemorações dos 40 anos de funcionamento. Alguns deles dariam palestras aos atuais estudantes.

O atirador se apresentou como ex-aluno e chegou a ser reconhecido por uma professora. Em seguida, ele efetuou os primeiros disparos contra as crianças, no primeiro e segundo andares da escola. O atirador estava com dois revólveres 38 com acelerador de disparos e muita munição em um cinto especial.

Uma das crianças conseguiu escapar e pediu ajuda a policiais militares do Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRV), que davam apoio a uma blitz nas proximidades da escola, na Rua Piraquara. Ao chegar ao local, o sargento Márcio Alvesl flagrou Oliveira saindo de uma sala e indo para o terceiro andar. Alves atirou na perna do criminoso e pediu que ele largasse a arma. O homem caiu baleado e, ao ser rendido, atirou contra a própria cabeça.

De acordo com a Secretaria Municipal de Educação do Rio, cerca de 400 alunos, divididos em 14 turmas, estudam na escola no período da manhã. De acordo com os pais e vizinhos, muitos professores salvaram os estudantes ao trancar a porta das salas de aula e travar as maçanetas com cadeiras. Os alunos saíram apenas após o fim dos disparos.

* Informações da Agência Brasil

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